El principio “El juez conoce la ley” como barrera epistemológica para la correcta decisión

Palabras clave: decisión judicial, conocimiento, integridad, bien

Resumen

Este artículo critica la idea arraigada en la cultura jurídica brasileña actual de que el juez conoce la ley, e incluso trata esa idea como un principio del proceso. Los procesalistas brasileños están arraigados en esta convicción. Pero, en lugar de asumirlo acríticamente, intentan demostrar que esta idea, en lugar de contribuir a la mejora de la actividad judicial, contribuye a todo lo contrario, resultando en decisiones muchas veces divorciadas de lo que determina la ley e incluso alejadas de lo que pretenden. .las partes en el proceso y cuánto revelan las pruebas. Esta idea está muy en la línea de las tesis positivistas de Kelsen y Hart, desvinculándose de lo que defiende Dworkin respecto a la integridad del derecho. Sí, por tanto, en las conclusiones de los positivistas se le da al juez un amplio campo para decidir según sus convicciones personales, lo que genera las llamadas decisiones solipsistas. Así, se propone revisar este principio o, al menos, su atenuación, para que en lugar de tratar al juez y sus decisiones como inmaculadas, se exija que las decisiones judiciales se basen en la ley, se basen en argumentos jurídicos válidos, luego de un debate amplio y sincero con las partes del proceso. Con esta perspectiva crítica, habría mayor rigor en el proceso de toma de decisiones, contribuyendo a un tratamiento integral del derecho, que debe ser uno, antes y después de la decisión judicial. El artículo utilizó el método analítico-deductivo e se guió por uma investigación bibliográfica.

Biografía del autor/a

Ricardo dos Reis Silveira, UNAERP
Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais; Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos; Docente do Curso de Direito e do Programa de Direitos Coletivos e Cidadania (Mestrado e Doutorado) da Universidade de Ribeirão Preto.
Juvêncio Borges Silva, UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO - UNAERP
PÓS-DOUTOR EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA. DOUTOR PELA UNESP. MESTRE PELA UNICAMP. GRADUADO EM DIREITO PELA FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA. LICENCIADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA FACULDADE DE FILOSOFIA DE PASSOS. PROF. DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITOS COLETIVOS E CIDADANIA DA UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO.

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Publicado
2024-07-02
Sección
Artigo Original