Tecnologías de reconocimiento facial y colonialismo de datos en Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17765/2176-9184.2024v24n2.e12166

Palabras clave:

colonialismo de datos, tecnologías de reconocimiento facial, ciudades inteligentes, derecho a la protección de datos, extractivismo de datos

Resumen

Las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones, como los sistemas de reconocimiento facial, están cada vez más presentes en el escenario urbano brasileño. Las empresas que suministran estas tecnologías están ubicadas en países centrales, lo que provoca una concentración de poder informativo que culmina en el colonialismo de datos. En este contexto, este trabajo cuestiona la relación entre el colonialismo digital y la reciente inversión estatal en tecnologías de reconocimiento facial. A través de una investigación bibliográfica, documental y de interpretación hermenéutica, el objetivo es comprender el fenómeno del colonialismo de datos y sus ramificaciones en las ciudades brasileñas, así como comprender cómo esta relación de poder afecta a la población brasileña y a la soberanía nacional.

Biografía del autor/a

Júlia Kronbauer, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria. Pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito e Internet (CEPEDI) da UFSM.

Rafael Santos de Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Associado III no Departamento de Direito da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Maria. Líder do Grupo de Pesquisas Centro de Estudos e Pesquisas em Direito e Internet (CEPEDI) da UFSM.

Citas

ALMEIDA, Eduarda Costa; DOURADO, Fernando Fellows; REIS, Carolina; SILVA, Felipe Rocha da. Vigilância automatizada: o uso de reconhecimento facial pela Administração Pública. Brasília: Laboratório de Políticas Públicas e Internet, 2021.

AVILA, Sandra; CANTERO, Lucia; RUBACK, Lívia. Vieses no Aprendizado de Máquina e suas Implicações Sociais: Um Estudo de Caso no Reconhecimento Facial. In: WORKSHOP SOBRE AS IMPLICAÇÕES DA COMPUTAÇÃO NA SOCIEDADE (WICS), 2, 2021, Evento Online. Anais [...]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2021. p. 90-101. Disponível em: https://sol.sbc.org.br/index.php/wics/article/view/15967/15808. Acesso em: 30 jul. 2023.

BROUSSARD, Meredith. Artificial (Un)intelligence: How Computers Misunderstand the World. Cambridge: The MIT Press, 2018.

CASSINO, João Francisco. O sul global e os desafios pós-coloniais na era digital. In: CASSINO, João Francisco; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da; SOUZA, Joyce (org.). Colonialismo de Dados. São Paulo: Autonomia Literária, 2021. pp. 13-31.

COSTA, Ramon Silva; OLIVEIRA Samuel Rodrigues de. O uso de tecnologias de reconhecimento facial em sistemas de vigilância e suas implicações no direito à privacidade. Revista de Direito, Governança e Novas Tecnologias, Belém, v. 5, n. 2, p. 01-21, jul./dez. 2019. Disponível em: https://core.ac.uk/reader/288182160. Acesso em: 30 jul. 2023.

COULDRY, Nick; MEJIAS, Ulises A. Data Colonialism: Rethinking Big Data’s Relation to the Contemporary Subject. Television & New Media, 20(4), 336–349. https://doi.org/10.1177/1527476418796632. Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/10.1177/1527476418796632. Acesso em: 30 jul. 2023.

DIAS, Daniella; HOMCI, Janaína; SANTOS, Juliana. O Estado e o Direito à Cidade: Reflexões sobre as Transformações Pós-Modernas no Espaço Urbano. Revista Jurídica Cesumar, v. 21, n.3, 2021. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/revjuridica/article/view/7750. Acesso em: 10 de out. 2023.

DISTRITO FEDERAL. Portaria nº 15, de 30 de abril de 2018. Diário Oficial do Distrito Federal. Disponível em: https://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/39e7cf5acaba49a4a381f9dc2d74e92d/Portaria_15_30_04_2018.html. Acesso em: 30 jul. 2023.

ELESBÃO, Ana Clara Santos; MEDINA, Roberta da Silva; SANTOS, Jádia Larissa Timm dos. Quando as máscaras (do reconhecimento facial) caírem, será um grande carnaval. In: AMARAL, Augusto Jobim do; SABARIEGO, Jesús; SALLES, Eduardo Baldissera Carvalho (orgs.). Algoritarismos. São Paulo: Tirant Lo Blanch, 2020. pp. 247-259.

OLIVEIRA, L.V. et al. Aspectos ético-jurídicos e tecnológicos do emprego de reconhecimento facial na segurança pública no Brasil. Rev. Tecnol. Soc., Curitiba, v. 18, n. 50, p. 114-135, jan./mar., 2022. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rts/article/view/12968. Acesso em: 30 jul. 2023.

SCHIAVI, Iara. As tendências neoliberais e dataficadas da incorporação tecnológica nas cidades. In: CASSINO, João Francisco; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da; SOUZA, Joyce (org.). Colonialismo de Dados. São Paulo: Autonomia Literária, 2021. pp. 151-169.

SCHNEIER, Bruce. Data and Goliath: the hidden battles to collect your data and control your world. New York: W. W. Norton, 2015.

SILVA, Fernanda dos Santos Rodrigues; SILVA, Rosane Leal da. Reconhecimento facial e segurança pública: os perigos do uso da tecnologia no sistema penal seletivo brasileiro. In: 5 CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO E CONTEMPORANEIDADE: mídias e direitos da sociedade em rede. Anais do 5º Congresso Internacional de Direito e Contemporaneidade: mídias e direitos da sociedade em rede. Santa Maria (RS): UFSM, 2019. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/563/2019/09/5.23.pdf. Acesso em: 30 jul. 2023.

SILVA, Tarcízio. Racismo Algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais. São Paulo: SESC, 2022.

SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. A hipótese do colonialismo de dados e o neoliberalismo. In: CASSINO, João Francisco; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da; SOUZA, Joyce (org.). Colonialismo de Dados. São Paulo: Autonomia Literária, 2021. pp. 33-51.

ZUBOFF, Shoshana. A Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2019.

Publicado

2024-08-30

Cómo citar

Kronbauer, J., & Oliveira, R. S. de. (2024). Tecnologías de reconocimiento facial y colonialismo de datos en Brasil. Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, 24(2), 387–398. https://doi.org/10.17765/2176-9184.2024v24n2.e12166

Número

Sección

Doutrinas