Vicisitudes y triunfos del Habeas Corpus Colectivo 143.641/SP: ¿protagonismos y activismo judicial?

  • Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth UNIJUÍ - UNISINOS
  • Laura Mallmann Marcht UNIJUÍ
Palabras clave: Decisión judicial, Derecho penal, Cárcel femenino, Habeas corpus colectivo.

Resumen

Se observa, hoy día, una crisis profunda en la homogeneidad de las decisiones judiciales en Brasil. Esa coyuntura proviene de las tensiones entre tesis internacionales y, muchas veces, de interpretaciones erróneas de teorías externas. Delante de este contexto, el artículo tiene por objetivo analizar el habeas corpus colectivo nº 143.641/SP con el objetivo de individualizar esas tensiones, identificando la naturaleza jurídica del juzgado. Ese análisis comportará los fundamentos pautados por la Defensoría Pública de la Unión mientras impetrante, el Parecer de la Procuraduría General de la Unión y los criterios del voto del relator ministro Ricardo Lewandowski. Aún, comprenderá el examen de conceptos como “judicialización de la política”, “activismo judicial” y “hermenéutica”. El método de abordaje utilizado fue el hermenéutico-fenomenológico.

Biografía del autor/a

Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth, UNIJUÍ - UNISINOS
Doutor em Direito (UNISINOS). Professor do Mestrado em Direitos Humanos (UNIJUÍ) e dos Cursos de Graduação em Direito (UNISINOS e UNIJUÍ). Líder do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq).
Laura Mallmann Marcht, UNIJUÍ
Graduanda em Direito Pela UNIJUÍ; Bolsista FAPERGS; Membro do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos (CNPq).

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Publicado
2019-04-09
Sección
Doutrinas