De “Coisa Mais Linda” à “Garota de Ipanema”: contribuições da metateoria do direito fraterno para a sororidade feminina das mulheres no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.17765/2176-9184.2023v23n1.e11669Palavras-chave:
Fraternidade, Gênero, Igualdade, Reconhecimento, SororidadeResumo
O presente artigo tem por escopo estudar a recepção da metateoria do direito fraterno pela sororidade feminina no Brasil a partir da série “Coisa Mais Linda”, produção brasileira da Netflix. A metateoria do direito fraterno é pautada na visualização de novas perspectivas para a sociedade cosmopolita a partir da análise transdisciplinar da sociedade e dos seus fenômenos em movimento. Aliada à sororidade, cujo papel intrínseco está na aproximação das mulheres em um círculo ético de empatia, tem-se, na luta pela equidade de gênero, uma promessa do reconhecimento do outro e da responsabilidade social que detém. Nesse sentido, questiona-se: considerando a luta pela efetivação dos direitos das mulheres a partir do que ilustra a série “Coisa Mais Linda”, objeto de análise dessa pesquisa, quais são as contribuições da metateoria do direito fraterno para a sororidade feminina das mulheres no Brasil? Para a realização da pesquisa, adota-se o método de abordagem hipotético-dedutivo e método bibliográfico de procedimento. Conclui-se, a partir do estudo, as contribuições da metateoria do direito fraterno no seu próprio caráter inclusivo e transdisciplinar, no sentido de ser um direito sensível que abandona os confins fechados da cidadania, projetado para uma nova forma de cosmopolitismo e de compartilhamento.Referências
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