La Destinación de las Reparaciones y Astreintes en Acción Civil Pública y la Solución de la Fluid Recorevy

Palabras clave: Acciones colectivas y destinación, Astreintes, Indemnizaciones

Resumen

El sistema jurídico brasileño no posee una orientación uniforme sobre la destinación de indemnizaciones y astreintes estipuladas en decisiones proferidas en acciones colectivas. El elemento preponderante a la deliberación sobre la destinación parece ser el tipo de interés dañado. Tratándose de intereses difusos o colectivos, la alternativa del legislador fue la de atribución del beneficio financiero a uno de los fundos sectoriales de reparación de benes meta-individuales dañados. La situación de las astreintes estipuladas en acciones colectivas es más compleja, tiendo en vista que el Código de Proceso Civil preconiza una solución y algunas leyes que disciplinan intereses colectivos disponen en sentido contrario. Entre las leyes especiales, el Estatuto del Anciano posee dispositivo dudoso, que también viene generando dudas en la doctrina y en la jurisprudencia. Así, el presente artículo analiza la destinación de las indemnizaciones y astreintes en acciones colectivas, proponiendo que la solución deba darse en razón de la determinación o indeterminación de los perjudicados, y que para eso es adoptado un paralelo con el sistema anglo-americano.

Biografía del autor/a

Sebastião Sergio Silveira, Universidade de São Paulo - USP; Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
Mestre e Doutor pela PUC-SP, Pós-Doutorado na FD de Coimbra. Professor na FDRP-USP e UNAERP, Promotor de Justiça. Brasil.
Ricardo dos Reis Silveira, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
Mestre e Doutor pela Universidade Federal de São Carlos, Professor no Curso e Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, Advogado.
Isaias do Carmo, Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
Mestre em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP. Advogado. Brasil

Citas

ARAÚJO FILHO, L. P. DA S. Ações coletivas: a tutela jurisdicional dos direitos individuais homogêneos. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

ASSIS, Araken de. Manual da execução. 18. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

BENJAMIN, Antonio Hermam de Vasconcelos e. Comentários ao código de defesa do consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

DIDIER JR., Fredie; ZANETI JUNIOR, Hermes. Curso de direito processual civil: processo coletivo. 11. ed. Salvador: JusPodivm, 2017.

GEBRIM, Marilza Neves. Astreintes. Revista da Escola Superior da Magistratura do Distrito Federal, n. Edição Especial, p. 69, 1996.

GRINOVER, Ada. Pelegrini. et al. Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

HOMMA, Fernanda Lissa Fujiwara. Execuções judiciais pecuniárias de processos coletivos: entre a fluid recovery, a cy press e os fundos. Revista Eletrônica de Direito Processual – REDP, Rio de Janeiro, Ano 11, v. 18, n. 2, p. 192-218, maio/ago. 2017.

HOMMA, Fernanda Lissa Fujiwara. Execuções judiciais pecuniárias de processos coletivos no Brasil: entre o fluid recovery, a cy pres e os fundos. 2017. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Direito, Curitiba, 2017.

GUERRA, Marcelo Lima. Execução indireta. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.

LIEBMAN, E. T. Processo de execução. São Paulo: Saraiva; Cia Livraria Acadêmica, 1946.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação para agir. 8. ed. rev. atual. amp. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela inibitória: individual e coletiva. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

MEDEIROS NETO, Xisto Tiago de. O dano moral coletivo e a sua reparação. Revista Eletrônica do TRT da 9ª Região, v. 4, n. 38, p. 3, mar./2015.

MELO, Celso Antonio Bandeira de. O conteúdo jurídico do princípio da igualdade. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

NAGEL, T. et al. What does cy pres mean: and how did it originate? Disponível em: https://www.classaction.org/learn/cy-pres. Acesso em: 20 ago. 2019.

OSNA, Gustavo. O fundo de defesa de direitos difusos e a execução de decisões coletivas. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-mai-03/gustavo-osna-direitos-difusos-execucao-decisoes-coletivas. Acesso em: 05.03.2020.

PEREIRA, Rafael Caselli. A multa judicial (astreinte) e o CPC/2015: visão teórica, prática e jurisprudencial. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2018.

PRATA, Edson. Direito processual civil. Vitória: Uberaba, 1980.

RODRIGUES, Marcelo Abelha. Ponderações sobre a fluid recovery do art. 100 do Código de Defesa do Consumidor. Revista de Processo, v. 116, p. 325, 2004.

RODRIGUES, Marcelo Abelha. Elementos de direito ambiental. 2. ed. rev. atual. amp. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005. p. 40.

STATES, S. C. O. T. U. 17-961 Frank V. Gaos: Decision Below: 869 F.3d 737 - Lower Court Case Number: 15-15858. Disponível em: https://www.supremecourt.gov/search.aspx?filename=/docket/docketfiles/html/public/17-961.html. Acesso em: 20 ago. 2018.

TALAMINI, Eduardo. Tutela relativa aos deveres de fazer e de não fazer: CPC, art. 461, CDC, art. 84. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001.

VENTURI, Elton. Execução da tutela coletiva. São Paulo: Malheiros, 2000.

ZAVASCKI, Teori Albino. Processo coletivo: tutela dos direitos coletivos e tutela coletiva de direitos. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

Publicado
2020-10-02
Sección
Doutrinas